

Comecei a trabalhar aos 17, mesmo ano que sai de casa. Aos 20 mudei de cidade sozinha a trabalho e aos 22 gerenciava três lojas no aeroporto internacional - precoce.
Aos 23 cheguei em São Paulo. Tudo do zero. Ou quase tudo. Porque as habilidades que você desenvolve na marra e sozinha formam estruturas diferentes das que sentando numa cadeira acadêmica.
Depois de passar por grandes empresas como gestora de projetos e consultora de negócio, fui lançada na vida autônoma com a cara, coragem e muita vontade de colocar no mundo algo que estava sentindo falta: uma abordagem pé no chão focada em como negócios se mantém vivos.
Mergulhei nos estudos de modelos de negócio, viabilidade, finanças e prospecção, desde então acredito que coloquei minha vocação e carreira no mesmo lugar: pensar estrutura de negócios de autônomos e pequenas empresas.
Para esses negócios não há muito suporte, não há muita equipe, não há muito tempo, há pouca informação estruturada e muito ruído.
Por isso eu precisei ir por outra via, um pequeno negócio não é um versão menor de uma empresa grande, existem estruturas e necessidades específicas envolvidas.
Todo negócio precisa se manter olhando para uma cadeia básica de valor: como entrega valor, como captura valor e como cria valor, no fim, é como faz o produto/serviço acontecer, como comunica o que acontece, e como ganha dinheiro com isso.
Shel Nascimento
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